Com o apoio do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), as pessoas que passaram, na manhã deste domingo (15), pelo Parque dos Poderes tiveram a surpresa de receber plantas e panfletos com o objetivo de conscientizar sobre a conservação da área ambientais que abrangem as vias do Parque dos Poderes, principalmente, nos finais de semana.

Conforme o presidente da Associação Firebikers Team, quem pratica esportes no local precisa ter compreensão da importância do meio ambiente. “Ao formar nossa equipe, percebemos que as pessoas que começaram a pedalar por saúde mudaram a forma de dirigir, começaram a cuidar dos ciclistas e, a partir daí, tivemos a ideia de também começar a trabalhar essa parte de conscientização ambiental com os jovens que praticam esportes aqui. Entendemos que o parque precisa ser preservado, pois as pessoas precisam ter consciência do uso deste local e resolvemos unir esporte e meio ambiente. Estamos realizando essa primeira ação com o intuito de criar um movimento e montar um calendário para o ano que vem”, afirmou Hilton Guenka, ou simplesmente Tunay (nome pelo qual é conhecido).

Irene Santos Rodrigues achou importante a ação. “É de suma importância esta iniciativa porque essas queimadas estão acabando com o planeta. Não é só um estado, é o mundo todo, e todos precisam fazer a sua parte”, ressaltou. Outra frequentadora do espaço, Natália Maria Antero Consalter, acrescentou: “A preservação da fauna, da flora e da nossa cidade é essencial para a preservação das espécies e do nosso estilo de vida”, finalizou.

O material distribuído durante a ação faz parte do projeto Quapivara, idealizado e criado pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente (Caoma/MPMS), com o objetivo de fortalecer a missão ecológica, promover a sustentabilidade da cidade e combater a falta de urbanidade e respeito no trânsito. O nome Quapivara remete aos quatis e capivaras, animais silvestres que convivem com a população em regiões habitadas e de trânsito, estando sujeitos a atropelamentos.

Setembro Verde - Paralelamente, também ocorreu a 1ª Campanha Passos pela Vida - juntos pela doação de órgãos e córneas - coordenada pela Central Estadual de Transplantes, do Governo do Estado. Presente na ação o biomédico Carlos Alberto Rezende, conhecido como professor Carlão, transplantado de medula óssea desde novembro de 2016 e fundador do Instituto Sangue Bom.

“Vivo falando sobre os mitos e verdades, sobre a importância da doação. E levamos o transplantado, que esteve na ponta, para contar as histórias e mostrar na prática como ocorre e a importância do ato de doar. Uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas, isso é singular”, declarou.

Texto e fotos: Karla Tatiane - Assecom/MPMS