A audiência pública organizada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, na última quarta-feira (14/6), lotou o auditório da Câmara Municipal de Coxim, com a participação de autoridades e da sociedade civil, e teve como pauta a destinação final dos resíduos sólidos no município, além da responsabilidade dos cidadãos e do Poder Público na coleta e destinação do lixo urbano.

Compuseram à mesa os Promotores de Justiça de Coxim, Moisés Casarotto e Victor Leonardo de Miranda Taveira; o Prefeito Municipal, Edilson Magro; o Presidente da Câmara Municipal, Ademir Peteca; o Secretário Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Sergio Alexandre da Silva e o 2° Sargento Fernandes da Cunha Oliveira, representante da Polícia Militar Ambiental.

Segundo o Promotor de Justiça Moisés Casarotto, o objetivo foi promover a discussão junto a especialistas, autoridades públicas e sociedade civil. “Especialmente para evitar a existência de lixões clandestinos em terrenos baldios, beira de estradas e similares”, concluiu.

Durante a audiência pública foram coletadas sugestões e proposições, sendo feitos alguns encaminhamentos para a melhora da coleta seletiva, no intuito de se evitar os lixões clandestinos.

“Foram trabalhados os três eixos: educação ambiental nas escolas, nos bairros com ampla divulgação; a organização e a ampliação dos serviços de coleta seletiva do município; e o terceiro eixo seria a responsabilidade do cidadão, que pode ser criminalizado por jogar lixo em locais inadequados”, afirmou Moisés Casarotto.

Em duas semanas será publicada a ATA da audiência pública para embasar as reuniões com os responsáveis, estabelecendo prazos para cumprimento das ações propostas.

Participaram também: Vereadores; o Secretário Municipal do Desenvolvimento Sustentável; o Gerente Municipal do Meio Ambiente; o Secretário Municipal de Educação; o Procurador-Geral do Município; a Diretora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Campus Coxim; o Gerente da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) Coxim; o Presidente da ONG Bocas Abertas do Caronal; a Polícia Militar Ambiental; a Polícia Civil; a Polícia Militar; o Corpo de Bombeiros; o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL); além de eventual associação ou cooperativa de catadores ou recicladores, bem como os principais órgãos de imprensa.

 

Texto: Waléria Leite/Jornalista - Assecom MPMS

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