O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul está apoiando a parceria realizada entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que tem como objetivo estudar a qualidade do ar da capital sul-mato-grossense.
O projeto “Monitoramento da qualidade do ar na cidade de Campo Grande – MS”, teve início a partir do apoio financeiro do MPMS, por meio do seu Núcleo Ambiental, coordenado pelo Promotor de Justiça Luciano Furtado Loubet.
“Graças ao apoio do Ministério Público Estadual, foi possível obter os consumíveis, peças que se desgastam com o uso natural. O Núcleo Ambiental os doou e conseguimos colocar em operação a estação, e de fato recolher os dados de forma ininterrupta. Esse monitoramento nos mostra os períodos e picos significativos de poluição”, afirmou o coordenador do projeto Widinei Alves Fernandes.
Nesse projeto, o INPE cedeu os analisadores e um contêiner para abrigá-los. O conjunto formado pelo contêiner, analisadores e os elementos auxiliares constituem a estação de monitoramento da qualidade do ar.
A UFMS apresentou um documento que contém o relatório de monitoramento da qualidade do ar para o período de maio de 2021 a dezembro de 2022, com base nos dados obtidos pela Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar (EMQar), instalada no campus da UFMS de Campo Grande, bem como o monitoramento dos poluentes atmosféricos.
Segundo Luciano Loubet, a parceria com as Universidades, neste caso com a UFMS, é de extrema importância para o Ministério Público, “e isto traz resultados concretos para a sociedade. Nesse projeto, podemos monitorar como está a qualidade do ar em Campo Grande e, caso ela venha a se deteriorar, temos subsídios concretos para acionar as autoridades competentes para que tomem as providências para evitar o pior.”
A análise dos dados coletados pela Estação de Qualidade do Ar e sua comparação com a legislação pertinente (Resolução CONAMA 491/2018), demonstra que o fluxo veicular é a principal fonte de poluição. Através do IQAR foi possível avaliar que a qualidade do ar em Campo Grande é classificada como “BOA” na maior parte do ano, sendo que as condições “MODERADA”, “RUIM” e “MUITO RUIM” podem ocorrer entre os meses de agosto e setembro.
Confira no anexo 1 o Relatório do Monitoramento da Qualidade do Ar.
Texto: Waléria leite – Jornalista/Assecom MPMS
Imagem: retirada do relatório.