O Procurador de Justiça, Antonio Siufi Neto, Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Patrimônio Público e Social, está em Brasília nesta quarta-feira (24/4), representando o MPMS e participando do Simpósio Nacional sobre o uso de data analytics no enfrentamento da corrupção. O evento, tem a duração de dois dias, e é promovido pela Comissão do Enfrentamento da Corrupção (CEC/CNMP).
A realização do simpósio decorre dos objetivos institucionais da CEC/CNMP, dentre os quais se destaca a promoção de estudos e atividades que favoreçam o aperfeiçoamento da atuação do Ministério Público no enfrentamento da corrupção. Foram 120 vagas destinadas a membros e servidores do MP.
Na solenidade de abertura, o presidente da CEC/CNMP, conselheiro Silvio Amorim, disse que este simpósio nacional, ao fortalecer e renovar o combate à corrupção, é uma demonstração de patriotismo e amor ao Brasil. Além disso, desejou aos presentes “dois dias profícuos de trabalho e debates para que, a partir daqui boas práticas sejam propagadas e melhorem nossa atuação pelo País afora”.
Silvio Amorim ainda fez uma menção especial ao ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, que também compunha a mesa de abertura. “Além de parceiro na luta pela defesa da integridade e por um Brasil melhor, o ministro é um amigo irmanado na proteção do patrimônio público e no enfrentamento da corrupção, que também é uma forma de concretizar direitos humanos”, disse.
Por sua vez, Wagner Rosário parabenizou o CNMP pela iniciativa de realizar o simpósio e disse ter ficado feliz ao ver que membros do Ministério Público estão engajados em discutir a análise de dados. “Tenho certeza que é essencial desenvolver nossas instituições a partir do uso das ferramentas de data analytics. É preciso fazer uma análise inteligente de dados para realmente enfrentar a corrupção de forma eficiente”, falou.
Também compondo a mesa de abertura, a secretária-geral do CNMP, Cristina Melo, declarou estar satisfeita ao ver uma plateia tão interessada e afirmou que “os palestrantes tão diversos dão ao evento a envergadura que merece; louvo muito a iniciativa da CEC/CNMP, pois este é um tema que o Conselho precisa discutir”.
Já a membro auxiliar da CEC/CNMP, Luciana Asper y Valdés, falou que é preciso enxergar a repercussão internacional negativa da corrupção no Brasil como um convite à reflexão sobre como se pode agir diferente para mudar o quadro atual. “Ver o nosso País despencar no mapa da Transparência Internacional deve ser uma convocação para a inovação e a mudança. Gostaríamos que, nos dois dias deste simpósio, vocês pudessem receber novas chaves e ferramentas, para que sejam, tanto na vida pessoal como na profissional, engrenagens que ajudem o Brasil a melhorar sua situação no mapa da Transparência Internacional, passando no futuro a uma impactante redução na percepção da corrupção”, concluiu.
Também compuseram a mesa de abertura o corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel; e os conselheiros do CNMP Luciano Nunes Maia e Luiz Fernando Bandeira de Mello.
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Texto: Assessoria de Comunicação CNMP com edição Waléria Leite – Jornalista/MPMS
Foto: Arquivo e Sergio Almeida (Ascom/CNMP)