Com o objetivo de equacionar o grave quadro vivenciado pela população de Costa Rica, devido à crise de abastecimento de combustíveis, originada pela paralisação dos caminhoneiros de todo o Brasil, o Promotor de Justiça George Cássio Tiosso Abbud esteve reunido, nesta última quarta-feira (30/5), com o Delegado de Polícia do município, Alexandro Mendes; com o Diretor do Procon Walder de Freitas, além dos sócios-proprietários de postos de combustíveis do Município, para discutir sobre o valor do preço repassados aos consumidores.

Após debates e esclarecimentos, os sócios-proprietários de postos de combustíveis firmaram o compromisso com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, de que irão cobrar dos consumidores, preços, à vista, na bomba de até 10% sobre o valor da nota fiscal de aquisição do óleo diesel; em 13% sobre o valor da nota fiscal de aquisição da gasolina e, em 15% sobre o valor da nota fiscal de aquisição de etanol. Na hipótese do custo implicar na realização do frete, o valor será considerado para fixação do preço final na bomba de combustível. O compromisso valerá pelos próximos 60 dias.

O Promotor de Justiça enfatiza que a reunião foi realizada diante da necessidade da adequação dos preços de combustíveis praticados no município de Costa Rica, em comparação aos praticados por municípios próximos, e que é objeto de uma reivindicação dos caminhoneiros que se encontravam mobilizados na entrada da cidade.

Na ocasião, o Promotor de Justiça ressaltou aos donos de postos de combustíveis que, esta semana, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, juntamente com o Procon irá participar na distribuidora de combustível de campo Grande para apurar a razão de o preço do combustível ser vendido mais barato para os postos da Capital, e mais caro para os postos do interior, bem como a distinção injustificada de preços de venda dos combustíveis para os “postos bandeirados” e postos de “bandeiras branca”.

Texto: Elizete Alves/Jornalista – Assecom MPMS