Após várias ações ajuizadas, em relação ao desequilíbrio ambiental no Município de Três Lagoas, pela Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, por meio do Promotor de Justiça Antonio Carlos Garcia de Oliveira, o judiciário determinou que os recursos financeiros oriundos das condenações fossem encaminhados ao Fundo Municipal de Meio Ambiente local.
No total, 145 mil reais já foram depositados ao Fundo Municipal. Mais de 55 mil reais estão pendentes de depósito e mais R$ 278.400,60 está tramitando, o que totaliza quase 500 mil reais E, R$ 2.185,00 foram encaminhados para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) de Campo Grande.
Em reunião, realizada na semana passada entre a Promotoria de Meio Ambiente e o Conselho Municipal de Meio Ambiente, foi solicitado ao Conselho a apresentação de projetos para aplicação dos Recursos Financeiros, já que devem ser investidos diretamente em ações ambientais.
Na ocasião, foi aprovado pelo Conselho o término das obras do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) e aplicações na Lagoa Maior. A obra do CETAS fica ao lado do prédio da Polícia Militar Ambiental e tem por finalidade fazer o atendimento básico de animais silvestres abandonados, atropelados, dentre outros, onde receberão o atendimento básico, até que possam ser soltos na natureza ou receberem tratamento mais qualificados junto o CRAS da capital. Outras ações de cunho ambiental foram discutidas na citada reunião.
De acordo com o Promotor de Justiça Antonio Carlos Garcia de Oliveira, todos os recursos alcançados pela Promotoria de Justiça de Meio Ambiente com as condenações judiciais serão aplicados na área ambiental como forma de apresentar à sociedade a necessidade de preservação do meio ambiente em que vivemos.
Texto: Elizete Alves – Com informações da Promotoria de Justiça de Três Lagoas