O Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Patrimônio Público e Social e Corregedor-Geral Substituto do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, Procurador de Justiça Antonio Siufi Neto, participou em Florianópolis/SC do II Congresso Nacional do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos de Aperfeiçoamento Funcional dos Ministérios Públicos do Brasil (CDEMP), que teve como tema "A Corrupção Como Problema de Ação Coletiva", realizado no Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) nos dias 27 e 28 de novembro. O Procurador participou do evento como coordenador do CAO do Patrimônio Público.

A abertura do congresso aconteceu na noite de quinta-feira (27/11), com a palestra do Professor titular de Ciências Políticas e da Administração da Universidad de Murcia, na Espanha, e Doutor em Ciências Políticas e Sociologia pela Universidad Complutense de Madrid, Fernando Felipe Jiménez Sánchez, que falou sobre “La Corrupción como Problema de Accion Colectiva”.

Nesta sexta-feira (28/11), foram realizadas três mesas redondas quando foram debatidos a "Evolução patrimonial e improbidade administrativa", "Corrupção e Criminalidade Organizada" e "Controle Social e a Lei da Transparência". Entre os temas ainda abordados no Congresso, estão a "Evolução patrimonial e improbidade administrativa" e a "Corrupção e Criminalidade Organizada". O congresso foi promovido pelo Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa (CMA) e pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do MPSC.

O Congresso, que teve como público alvo Membros e servidores dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, Magistrados, Defensores Públicos, advogados, operadores do Direito e o público em geral, visou sensibilizar os agentes públicos e a sociedade para a necessidade de atuação coletiva no combate à corrupção.

O CDEMP

O CDEMP é uma associação civil, sem fins lucrativos, que visa a estabelecer maior intercâmbio científico entre os Ministérios Públicos de todo o Brasil. Com a Constituição da República de 1988, o Promotor de Justiça foi alçado à função essencial da soberania do Estado Brasileiro para dar efetividade a todos os Direitos assegurados na Carta Magna.

Tal realidade trouxe a necessidade de maior aprimoramento científico para que se buscassem caminhos que conduzissem à realização dessa missão, não só com o estudo e a busca de posicionamentos uniformes de sustentação perante os Tribunais de Justiça de cada Federação e o Supremo Tribunal Federal, mas, também, interagindo para a troca de experiências pedagógicas e de desenvolvimento profissional de Membros dos Ministérios Públicos.