Após praticamente 12 horas de julgamento, o corpo de jurado acatou a tese da acusação e condenou o tratorista Ademilson Neto Maria, o “Faustão”, de 34 anos, como também é conhecido, a uma pena de 17 anos de prisão.

O julgamento aconteceu na quarta-feira, dia 29 de outubro, no edifício do Tribunal do Júri, anexo ao Fórum, em Amambai.

Faustão, que já está preso há 1,3 anos, desde que o crime foi cometido, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul pelo assassinato do aluno do curso de história da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), unidade de Amambai, Renato Nunes Pimentel, de 30 anos.

O crime ocorreu na noite do dia 24 de agosto de 2013 quando o acusado e a vítima, na companhia de outras duas pessoas, caçavam de barco no Rio Moroty, na região da Fazenda Alexandria, situada a cerca de 45 quilômetros da cidade, em Amambai.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, que durante a sessão do Tribunal do Júri dessa quarta-feira foi representado pelo Promotor de Justiça da Comarca de Mundo Novo designado para Amambai, Eteócles Brito Mendonça Dias Júnior, a vítima, Renato Pimentel e Anderson Rodrigues dos Santos, o “Gordinho”, de 27 anos, moradores na cidade em Amambai, em companhia do tratorista Ademilson Neto Maria, o “Faustão” e do campeiro, Wilson Moraes de Carvalho, o “Wilsinho”, de 25 anos, moradores na Fazenda Alexandria, desciam o Rio Moroty de bote com o objetivo de caçar. 

Em determinado trecho da caçada o quarteto, que estaria de posse de quatro armas, uma pistola calibre 9mm, que seria de propriedade e estaria de posse de Faustão, acusado de cometer o crime, um revólver marca Magnum, calibre 357 que estaria de posse do Wilsinho e duas espingardas, uma calibre 28 e outra calibre 22, que na realidade seria uma espingarda de pressão adaptada, teriam matado uma capivara, mas mesmo assim resolveram continuar a caçada, foi quando, sem motivo aparente, Faustão teria atirado contra Renato.

Fonte e foto: A Gazeta News