O Conselho Estadual Antidrogas (CEAD/MS) encerra nesta sexta-feira (15/08), o 1º Seminário Estadual sobre a Rede de Atendimento: Álcool e outras Drogas – IV Encontro de Conselhos Municipais Antidrogas, II Encontro de Comunidades Terapêuticas e Encontro de Presidentes e Gestores Nacionais. O evento acontece no Círculo Militar de Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, 107.
Pela manhã, o Promotor de Justiça Sérgio Fernando Harfouche, da 27ª Promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Campo Grande, que preside o CEAD/MS, abordou o tema “Legislação e impactos: o que mudou?”. O seminário conta com palestrantes de Mato Grosso do Sul e de outros Estados.
Ainda pela manhã foram tratados dos temas “Tratamento: Diagnóstico e Farmacologia”, “Reinserção Social e Responsabilidades”, “A prevenção ainda é a melhor estratégia” e “Rede de Atendimento em Ação”, com a participação de psiquiatras e psicólogos além de representantes da comunidade terapêutica (CAPS AD, CRAS, Resgate Bombeiros, SAMU, Hospital Regional, Hospital Nosso Lar, Santa Casa, Consultório de Rua).
Nesse Seminário, foram enfocadas questões levantadas na XV Semana Nacional Antidrogas com o objetivo de aprofundar a busca de soluções para a complexa e atual situação do atendimento à população usuária de álcool e outras drogas no Estado de Mato Grosso do Sul.
Teve ainda como objetivos, promover capacitação nas áreas técnico-científica e organizacional, além da integração dos Conselhos Municipais e Comunidades Terapêuticas e, outros segmentos afins com o objetivo de ampliar o processo de discussões e trocas de experiências sobre os modelos terapêuticos disponibilizados e as formas de interação direta com as sociedades locais visando estimular ações preventivas e curativas e de reinserção social desenvolvidas pelos municípios com vistas nas peculiaridades da região, no âmbito do trabalho, família, e comunidade.
Como objetivos específicos, o seminário visou promover a integração e capacitação; fomentar discussões e reflexões; propiciar troca de experiências; entender o consumo de drogas a partir do contexto social, econômico, político e cultural; estimular e propiciar subsídios às comunidades terapêuticas para gestões com capacidade proativas e a criação de projetos que facilitem a captação de recursos materiais e humano e estimular e subsidiar os Conselhos Municipais na elaboração de ações e programas preventivos na comunidade ao uso indevido de drogas.
Teve ainda como objetivos específicos pontuar e estimular o compromisso das redes de atendimento articuladas em torno do tema e participação dos órgãos e entidades do poder público e da sociedade civil na efetivação da Política Pública Estadual sobre Drogas, com base na responsabilidade social compartilhada.
