A Audiência Pública realizada, na quarta-feira (20/08), pela 67ª Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos, que tem como titular a Promotora de Justiça Jaceguara Dantas da Silva Passos reuniu vários profissionais da área de saúde, entidades representativas da sociedade civil, instituições públicas e privadas, conselhos regionais e pessoas interessadas para debaterem sobre o Parto Humanizado.

Durante a Audiência Pública, vários representantes e profissionais da área da saúde explanaram sobre diversos temas, tais como: os Benefícios do parto humanizado para mãe e seu bebê no 1º ano de vida; Assistência ao parto e as violações de Direitos Humanos; Práticas recomendadas pelo Ministério da Saúde e Rede Cegonha.

Na oportunidade, mães que também se fizeram presentes relataram os problemas enfrentados na hora do parto, em hospitais de Campo Grande.

A Promotora de Justiça, Jaceguara Dantas da Silva Passos, que avaliou a audiência Pública de forma positiva, disse que “após essa audiência serão sintetizadas as propostas e, posteriormente, encaminhadas aos gestores públicos, a fim de que procedam as adequações às disposições legais e adotem condutas que visam garantir os direitos da mulher na execução da Política do Parto Humanizado”, explicou.

A Audiência Pública foi presidida pela Promotora de Justiça, Jaceguara Dantas da Silva Passos e teve como expositores os seguintes profissionais: Luiz Darcy Gonçalves Siqueira, Médico Homeopata e Acupunturista; Raquel Marques, Presidente da Associação Artemis; Fisioterapeuta Angela Rios; Paulo Saburo Médico obstetra e Presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul (SOGOMATSUL) e Wilson Ayach médico ginecologista e obstetra.

Rede Cegonha

De acordo com o programa do Governo Federal, a mãe tem os seguintes direitos: escolha entre parto normal ou cesariana, decidir a posição do parto, direito a acompanhante, realizar o clampeamento (corte do cordão umbilical) apenas após o término da pulsação e alimentar o bebê antes dos procedimentos protocolares.