Recém-criado, o Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica (COMPOR) fez a primeira reunião, nesta segunda-feira (5 de agosto), com representantes do grupo Suzano. O tema foi sobre os impactos para a população de Ribas do Rio Pardo representados pelo empreendimento de responsabilidade da empresa no Município, uma fábrica de celulose.

“Tivemos hoje um dia importante porque inaugurou exatamente essa nova fase do Ministério Público, com a intenção de buscar a solução do conflito por meio do diálogo, por meio do envolvimento da sociedade, da Procuradoria- Geral e, acima de tudo, com a participação dos Promotores, que são os órgãos de execução da ponta”, explicou o Coordenador Administrativo do Centro, Promotor de Justiça Paulo Roberto Gonçalves Ishikawa.

O que é

Estabelecido em resolução do dia 1º de agosto, o COMPOR tem a missão de buscar a antecipação de soluções para demandas com reflexo amplo na sociedade, como é o caso da fábrica em implantação.

A ideia é evitar contendas judiciais complexas e longas, encaminhamento de acordos que possibilitem atendimento mais rápido às necessidades locais.

Entre os participantes do encontro estavam o Procurador-Geral do MPMS e Presidente do COMPOR, Romão Avila Milhan Junior; o Coordenador Administrativo, Paulo Ishikawa; os Promotores atuantes em Ribas do Rio Pardo George Zarour Cezar e Ana Rachel Borges de Figueiredo Nina, além do Promotor Luciano Furtado Loubet, Coordenador do Núcleo de Meio Ambiente, e da Coordenadora dos Núcleos da Cidadania e de Enfrentamento à Violência Doméstica Familiar e Contra a Mulher, Promotora Clarissa Carlotto Torres.

Pela Suzano, estavam presentes dois representantes da área de relações corporativas.

Texto: Marta Ferreira de Jesus - Assecom/MPMS
Foto: Arquivo